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MICOLOGIA

Os fungos são conhecidos, primeiramente, como seres saprófitos que atuam intensamente na decomposição de matéria orgânica. As doenças fúngicas resultam da invasão e multiplicação dos fungos nos tecidos do hospedeiro e podem ser classificadas de acordo com o local de lesão, em: micoses superficiais, subcutâneas, sistêmicas e oportunistas.

Nas últimas três décadas é perceptível um aumento substancial na incidência das infecções fúngicas, principalmente oportunistas, em humanos e animais. Considera-se que todo fungo que cresce na temperatura de 37°C é potencialmente patogênico.

Dois tipos morfológicos são apresentados pelos fungos de interesse médico: fungos filamentosos (pluricelulares) e as leveduras (unicelulares). Além disso, existem os  fungos chamados dimórficos que possuem capacidade de transitar entre as duas formas, dependendo principalmente da temperatura, mas sob influência também do teor de CO2 e condições nutricionais.

No diagnóstico micológico esses conceitos são fundamentais para a correta identificação. A análise dos fungos filamentosos é feita pelas características morfológicas, tanto microscópicas quanto macroscópicas. As leveduras, de outro modo, são reconhecidas principalmente, por características fisiológicas, uma vez que, a morfologia destes fungos não apresenta grande variação.

As terapias antifúngicas disponíveis são frequentemente associadas a efeitos colaterais significativos e baixa eficiência. Os ensaios antifúngicos estão se tornando uma importante linha de investigação e auxílio no tratamento de pacientes. Este procedimento assegura melhores resultados clínicos, especialmente quando se utilizam agentes potencialmente tóxicos.

Nesse contexto, o LAMICO vem desenvolvendo estudos e prestação de serviços no campo da micologia médica e veterinária.

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