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MICOTOXINAS

Micotoxinas são metabólitos secundários produzidos por certas espécies de fungos filamentosos, principalmente dos gêneros Aspergillus, Penicillium e Fusarium, e que demonstram propriedades tóxicas em humanos e animais (CAST, 2003).

Constituem um grupo diverso de substâncias químicas, de baixo peso molecular, que podem afetar muitos órgãos e sistemas, principalmente o fígado, rins e sistemas nervoso, endócrino e imune. Mais de 300 metabólitos secundários fúngicos foram identificados, no entanto, o número de micotoxinas que têm sido detectadas com freqüência em alimentos é reduzido para cerca de 30.

A principal via de exposição dos animais é através da ingestão de alimentos contaminados. As culturas agrícolas, especialmente os cereais, são susceptíveis ao ataque de fungos, no campo ou durante o armazenamento e os níveis de micotoxinas nos alimentos podem flutuar de acordo com as condições para o crescimento dos fungos produtores.

Quando presentes em níveis elevados na dieta alimentar, estas toxinas podem levar a problemas agudos de saúde e até a morte; já a exposição prolongada a níveis baixos pode levar a manifestações ocultas (imunidade debilitada, atrasos no crescimento, susceptibilidade a doenças), e a problemas crônicos de saúde, o que gera preocupação por parte dos governos em todo o mundo.

O monitoramento rotineiro de micotoxinas reveste-se de grande importância para o estabelecimento e análise do risco de exposição do homem e dos animais.

Principais micotoxinas detectadas em produtos destinados à alimentação humana e animal e seus efeitos tóxicos:

(adaptado de CAST, 2003)

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